Faltando um ano para eleições municipais, a oposição de Coelho Neto tem se movimentado na tentativa de montar um eventual grupo a altura para um confronto com o atual prefeito Bruno Silva do PP. Sem um nome novo, as alianças evidenciam um time de frente defasado e desacreditado.
Na manhã desta sexta-feira (20), o ex-vereador Osmar Aguiar do PT, anunciou a adesão da ex-prefeita Márcia Bacelar ao grupo e disse em sua publicação nas redes sociais, que a ideia tem como prioridade a busca de melhorias para a população. “Vem muita coisa boa para nossa cidade, com todas as forças unidas em prol de um bem maior.” Destacou.
Osmar Aguiar, foi o braço direito de uma que foi considerada pela opinião popular, como a pior gestão municipal já vista no município. Uma rejeição histórica, que o levou a não renovar seu mandato na câmara de vereadores.
A chegada da ex-prefeita Márcia Bacelar ao grupo do PT não teve o impacto esperado pelos próprios aliados do “grupo”. Com uma extensa ficha de processos e condenada por improbidade administrativa, Márcia de Jesus Buzar Bacelar Nunes é um reflexo da velha política difícil de retornar.
Por outro lado e com a mesma rejeição, estão o ex-vice-prefeito Antônio Pires e o vereador Cláudio Furtado (Pros). Antônio Pires, que também participou da gestão Américo de Sousa, saiu das últimas eleições municipais com duas derrotas simultâneas, quando ficou em terceiro lugar atingindo apenas 13% dos votos válidos e não conseguiu eleger a própria filha.
Já o vereador Cláudio Furtado, como oposicionista com duras críticas a atual gestão, sua desenvoltura não o ajudou e ele continua sendo visto como um político sem popularidade. Eleito com apenas 347 votos, Cláudio pode não ter continuidade política no município coelhonetense.
Por fim, com cenário político da oposição que está se instalando, Coelho Neto pode ter novamente uma eleição onde o prefeito eleito terá uma grande vantagem do segundo colocado.
