No final da tarde desta sexta-feira (18), o Grupo Industrial João Santos, emitiu uma circular onde esclarece rumores de uma suposta saída permanente da cidade. A nota é uma reposta referente a matéria veiculada ontem (17), através de um blog local.
A notícia baseada em suposições e boatos, dava conta de que as empresas Itajubara que continuam em operação no município de Coelho Neto, teriam sido vendidas para um suposto grupo empresarial paulista. A informação da venda movimentou grupos de conversas em WhatsApp e até mesmo nas redes sociais.
Após tomarem ciência da matéria, o Grupo João Santos se manifestou. Em uma pequena nota, o grupo desmentiu os boatos e informou que não houve venda de ativos, que é tudo aquilo que pode ser convertido em dinheiro, e ao contrário do que teria sido noticiado, o grupo estaria trabalhando para reativar uma unidade fabril de cimento no município de Codó.
Vale lembrar, que o Grupo João Santos atravessa por uma crise severa, e que qualquer tipo de movimentação acerca da venda de seu patrimônio, só poderá ser executado por meio de decisão judicial. Em Coelho Neto, por exemplo, existem centenas de trabalhadores que ainda aguardam algum tipo de decisão para receberem seus acertos trabalhista.
Entre as empresas Itajubara e Agrimex, são entorno de 150 funcionários que continuam em atividade, o grupo ainda não prevê uma retomada na usinagem de cana de açúcar no complexo industrial que fica no povoado Pimenteiras. A verdade é que diante da difícil situação em que se encontra o grupo, os coelhonetenses seguem com as incertezas de futuro na região.
Leia a nota na íntegra:
Nota de esclarecimento – Grupo João Santos
O Grupo João Santos esclarece que não efetuou nenhuma venda de ativos que represente a saída de operações no município de Coelho Neto, tampouco em outras localidades do estado do Maranhão. O Grupo afirma que, ao contrário do que foi noticiado, está em curso a reativação da fábrica de cimento Itapicuru situada no município de Codó.
